sábado, 11 de junho de 2011

Vida

A vida nos prega tantas peças, a gente pensa que esta tudo programado, previsto. De repente...Uma curva sinuosa a esquerda ou a direita e tudo vai pelos ares. Eu sempre quis ter o controle da minha vida, hoje finalmente percebi que isso é mais um mito. A vida tem muitas surpresas em suas esquinas e mesmo que a gente queira evitá-lás elas nos surpreendem de uma forma avassaladora. Gostaria de comandar meu script, programar meus sonhos, prever o destino, mas não falo de economia, que aliás é a ciência mais imprevisível do ser humano, Adams Smith deve ter se revirado no túmulo com seus tratados.
A vida é muito imprevisível! E aí está uma das suas grandes belezas. Seria muito chato se a vida fosse uma novela, pois todo mundo sabe o seu desfecho. O fantástico é saber que você pode se abrir a possibilidade de um novo sonho ou de vários no atacado. Pode se permitir novas parcerias e uniões que podem ser demoradas ou passageiras. Sofremos pelo outro por opção, pois, a vida nos reserva inúmeros amores. Nessa vida o único sofrimento válido são os gerados pelas dores coletivas, pela fome, pela miséria, o desamparo, a infância perdida e todas a violências cotidianas. Infelizmente cotidianas!!

domingo, 30 de janeiro de 2011

O eterno gênero cor de rosa.

Eu gostaria de comentar um assunto do cotidiano da cidade, do mundo, aliás, já fiz isso. Mas... Eu me sinto sufocada pelo meu ego, tenho que limpar minha cozinha, limpar as vidraças da minha alma. Sinto que estou num processo de auto-conhecimento numa adolescência tardia. Se acreditasse em astrologia, diria que estou num inferno astral, se fosse do candomblé talvez achasse que algum ex-amante tivesse me feito um trabalho daqueles!

A verdade é que muitas certezas viraram poeira com o tempo, e algumas se tornaram verdadeiros dogmas! Já consegui descobrir o que não quero para o meu futuro, mas ainda estou descobrindo o que quero? Será que isso é normal na minha idade? Ou estou pirando?

Sou fruto da educação que todo mundo acha que era a melhor, aquela em que a gente não tinha liberdade para nada e se errasse? "Porrada"! Tudo que fiz foi escondido da minha família, sofri muito e cresci com isso. Hoje sou pressionada pelas "velhas da minha família" a colocar em prática o que "aprendi", mas... A única coisa que aprendi é que as pessoas tem que ser livres para tomar suas próprias decisões. Acertando e errando, não sei se existe outra forma.

Vivemos o aquecimento global, não sabemos ao certo se haverá alimento para todos os habitantes desse planeta num futuro próximo. As catástrofes ambientais já mataram centenas de pessoas no planeta, o Crescente Fértil está em plena convulsão contra o Imperialismo. E as mulheres da segunda geração da minha família "que não são ignorantes", diga-se de passagem, ainda estão preocupadas com o que as jovens fazem com o seu "cabaço"! Affffffffff!

Maria das Graças