domingo, 23 de junho de 2013

Diversidade e respeito sempre!


Devo confessar ter muita simpatia por esses movimentos de extrema esquerda. Eles mantêm uma virilidade juvenil para participação nos protestos e reivindicações sociais que encanta. Sempre quando os vemos em ação, fica aquele sentimento de que suas bandeiras são justíssimas e da até uma vontade de partir cima daquelas pessoas que achamos conservadoras. O ponto de discordância com eles é em relação à sua visão xiita do mundo, aquele pensamento único exacerbado!
Para exemplificar as ideias, certa vez pelos idos de 2000, alguns jovens foram encaminhados à Conferência da Juventude em Brasília, pela Fala Preta! Os jovens voltaram horrorizados, pois, foram sumariamente expulsos da reunião pela UJS (União da Juventude Socialista). A justificativa para o quebra-quebra é que em suas barracas ouviam hip hop. O rock podia.
Aí fico pensando, porque alguns não negros para nos aceitarem querem mudar nossa manifestação cultural, será que todas as pessoas que gostam de rock são esclarecidas e revolucionárias?
Tenho muitos amigos roqueiros, sertanejos, sambistas, que gostam de Axé e MPB e mesmo tendo meu gosto respeito toda a forma de expressão cultural. O fato de gostar de músicas de matriz afro significaria que sou alienada ou menos humana?
Um dia ouvindo um crente chato que cantava uma musiqueta repetitiva no ônibus dizendo que nem todos iriam para o céu, tive que dizer:__ se no céu dele tinha tanto chato como ele eu periferia ir 
para outro lugar. Ele deu um risinho sem graça e parou de incomodar as pessoas.

Tenho que dizer que tenho medo se um dia essas pessoas implantarem o “seu socialismo” no Brasil, os negros terão que ouvir seus ritmos apenas nos porões da sociedade ou quem sabe até mudarem de país?

Negar a diversidade étnica cultural do país em nome de um pensamento único é no mínimo uma visão estreita do ser humano.
amargosanoticias.com

Maria das Graças Pereira 2013
imagem 1:promaravilha.blogspot.com

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